terça-feira, 6 de março de 2012

O Dia

O dia em que eu escrevi
algo novo, algo sutil
algo simples e popular
'pop'

O dia em que eu fui ali
voltei, bebi, traguei
O dia em que eu cantei
O dia em que eu fui dia
noite, claro, madrugada.

O dia em que eu fui ser
aquilo que esperavam que eu
nunca fosse, eu fui.
Eu fui o ponto final em duas estrofes
seguidas

O dia em que eu fui, eu fui
Eu quis ser aquilo que
eu nunca ouvi, ou senti
Noite, claro, madrugada.

Fui algumas respostas que
não poderiam ser, antes,
descobertas
Fui o momento em que o amor entrou

O dia em que eu escrevi,
senti,
e parti de mim mesmo.

2 comentários:

  1. Sumiu sem dar notícias.

    Não gosto de sumiços longos. A poesia com o poeta e o poeta some com a poesia. E os pobres leitores ficam sem os dois.

    ResponderExcluir
  2. Eu sou um grande nada no meio do que é o mundo, e o meu sumiço foi um retrato de mim mesmo, postado na parede do teu quarto. Sumido. O retrato, hoje, tenta milhões de vezes um pedido de perdão pelo sumiço, mas retratos não falam, e eu queria falar...

    ResponderExcluir